quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Em jogo veloz no 1º tempo e lento no 2º, Atlético-PR e Santos empatam


Partida tem emoção e alternativas na Arena da Baixada. Robinho, com estilo, abre placar para Peixe, e Cléberson, de cabeça, iguala para Furacão

Tudo indicava que o Atlético-PR x Santos desta quarta à noite, na Arena da Baixada, seria monótono. Mas com os dois times sem grandes ambições nesta reta final de Brasileirão - não brigam mais por título nem vaga na Libertadores -, a partida até que surpreendeu, principalmente no primeiro tempo. Com velocidade, alternativas e lances perigosos, o empate por 1 a 1 poderia ter sido com mais gols se o cansaço não tivesse prevalecido a partir dos 15 minutos na segunda etapa. O ritmo caiu, mas o saldo foi bom no equilibrado reencontro do técnico do Furacão, Claudinei Oliveira, com a garotada que comandou e ajudou a revelar no Peixe.
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Robinho, no primeiro tempo, para o Santos, e Cléberson, no segundo, para o Atlético-PR, marcaram os gols da partida válida pela 35ª rodada do Brasileirão. O camisa 7 santista foi um dos destaques. Com o resultado, os times se mantêm empatados em pontos na tabela (47), mas o Peixe, há oito partidas sem vencer, está na frente, em oitavo lugar, e o Furacão ocupa a décima posição., Na próxima rodada, a equipe paranaense vai à Fonte Nova encarar o Bahia, no sábado. A santista fará o clássico com o São Paulo, no domingo, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Robinho aparece

Foi um primeiro tempo com emoção. Os dois times dividiram o domínio da partida, O Santos levou a melhor porque Robinho desequilibrou e o time jogou com inteligência. O Atlético-PR tinha velocidade, mas faltou surpreender. As duas equipes tiveram chances. O Peixe tomou a iniciativa, mas o primeiro lance de "uhhh" na partida foi do Furacão. Do seu jogador mais perigoso. O veloz Marcelo Cirino arriscou de fora da área um belo chute que passou rente à trave de Aranha. Daí em diante, o Rubro-Negro forçou mais. Bady também arriscou de longe, mas a bola subiu. Os donos da casa abriram mais pelas laterais. Seja no lado esquerdo, com Lucas Olaza, ou no direito, com Sueliton, que foi ao fundo e centrou na medida para Cléo, de cabeça, quase marcar. Pouco depois, Marcelo repetiu a dose no mesmo lado. Cruzou para Dellatorre entrar batendo, mas a zaga cortou.

Aos poucos, o Santos acertou a marcação, botou a bola no chão e conteve o ímpeto do adversário. O meio-campo aparecia melhor, com Arouca e Lucas Lima. Robinho também, pela esquerda. E Cicinho subia pela direita. Num dos avanços, centrou à procura de Damião, de volta ao ataque. Mas achou Arouca, que não concluiu porque Cléberson se antecipou. A defesa do Atlético-PR seguia atenta e bloqueou jogada pela esquerda do Peixe com Caju. Mas Robinho mudou a partida. Primeiro, cruzou milimetricamente para Cicinho cabecear com perigo. Dois minutos depois, o camisa 7 não perdoou; perto da meia-lua, matou a bola, esperou-a quicar e bateu com estilo, à direita de Weverton: 1 a 0, aos 27 minutos, com direito a comemoração em homenagem à mulher, grávida. Daí em diante, o Furacão tentou buscar o empate, mas o Peixe controlou a partida e saiu com a vantagem.

Furacão empata

O Furacão entrou no segundo tempo disposto a chegar logo ao empate. E demorou apenas quatro minutos para conseguir. Após cobrança de escanteio pela direita, Cléberson chegou livre de marcação, subiu nas costas de Souza e testou à esquerda de Aranha, sem defesa. A Arena da Baixada explodiu, e a torcida passou a ter esperanças de uma virada. Mas a partida caiu consideravelmente de ritmo. Tanto o Furacão como o Peixe deram sinais de cansaço com a correria no primeiro tempo.

Mesmo assim, os dois times tentaram retomar o ritmo e se alternaram no ataque. Robinho procurou fazer mais um. Os treinadores resolveram trocar os atacantes. Claudinei sacou Delatorre para pôr Douglas Coutinho - também trocou o volante Deivid por Hernani. Enderson Moreira tirou o apático Leandro Damião e lançou Rildo. Assim que entrou, o atacante santista fez boa jogada pela esquerda e tocou na área. Lucas Lima chegou para conferir mas foi traído pelo quique da bola. O Furacão deu o troco com dois lances de perigo: Bady cruzou, Hernani desviou de calcanhar e a bola tocou em Souza antes de bater na trave. Na sequência, Olaza tentou passe rasteiro para a grande área, mas Aranha salvou. Não havia mais fôlego para outro gol na partida.

Globoesporte.com

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